Economia

Balança tem superávit de US$ 1,289 bi na 1ª semana

O resultado é explicado por um aumento das exportações e uma queda ainda mais forte das importações. Déficit comercial do ano caiu para US$ 1,202 bilhão


	Soja: Exportações de básicos subiram 31,%, por conta de soja em grão, petróleo, cobre, café e outros
 (Ty Wright/Bloomberg)

Soja: Exportações de básicos subiram 31,%, por conta de soja em grão, petróleo, cobre, café e outros (Ty Wright/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 16h41.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,289 bilhão na primeira semana de julho, o maior valor semanal do ano.

As exportações somaram US$ 4,234 bilhões e as importações, US$ 2,945 bilhões. O resultado é explicado por um aumento das exportações e uma queda ainda mais forte das importações.

Com isso, o déficit comercial do ano caiu para US$ 1,202 bilhão, resultado de vendas externas de US$ 114,765 bilhões e importações de US$ 115,967 bilhões.

Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 07, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média diária na primeira semana de julho foi de US$ 1,059 bilhão, 17% maior que a média diária de julho de 2013, de US$ 904,7 milhões.

Os embarques de produtos semimanufaturados cresceram 32,9%, pelos aumentos em semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto e couros e peles.

As vendas externas de básicos tiveram incremento de 31,0%, por conta, principalmente, de soja em grão, petróleo em bruto, minério de cobre, café em grão, carne bovina e bovinos vivos.

Por outro lado, decresceram em 3,9% as vendas de manufaturados por conta de plataforma de produção de petróleo e gás, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, autopeças e etanol.

Nas importações, a média diária da primeira semana de julho foi de US$ 736,3 milhões, 25,4% abaixo da média de julho de 2013 (US$ 987,2 milhões).

Recuaram as compras do Brasil no exterior, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-58,1%), veículos automóveis e partes (-32,6%), equipamentos mecânicos (-25,1%), borracha e obras (-23,2%), siderúrgicos (-21,1%) e aparelhos eletroeletrônicos (-18,5%).

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