Economia

Balança tem déficit de US$ 552 mi na 3ª semana de junho

No ano, o déficit acumulado passou de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,9 bilhão


	Balança comercial registrou déficit de US$ 552 milhões na terceira semana de julho
 (REUTERS/Andres Stapff)

Balança comercial registrou déficit de US$ 552 milhões na terceira semana de julho (REUTERS/Andres Stapff)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 16h24.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou déficit (exportações menores que importações) de US$ 552 milhões na terceira semana de julho. O saldo negativo foi resultado de US$ 5,138 bilhões em exportações e US$ 5,690 bilhões em importações. No mês, o resultado continua positivo, em US$ 497 milhões, sustentado pelo superávit de US$ 1,289 bilhão da primeira semana.

No ano, o déficit acumulado passou de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,9 bilhão. As informações foram divulgadas hoje (21) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O déficit semanal ocorreu devido à queda nas vendas externas de produtos básicos e semimanufaturados, além de aumento das compras do Brasil no exterior.

A média diária exportada, que corresponde ao valor negociado por dia útil, ficou em US$ 1,028 bilhão, crescendo 1,7% em relação ao período até a segunda semana. O aumento ocorreu em função dos itens industrializados, cujo comércio cresceu 55,7% em razão, principalmente, de plataforma para produção de petróleo e gás, tubos de ferro fundido, autopeças, motores e máquinas para terraplanagem.

Entretanto, no grupo dos itens básicos, as vendas retrocederam 22,7%. O volume arrecadado com as vendas de semi-industrializados, por sua vez, recuou 15,8%. Na primeira categoria, caíram os ganhos com petróleo bruto, soja em grão, minério de ferro, carne bovina e fumo em folhas. Na segunda, o recuo da receita deu-se em função de celulose, açúcar bruto, ferro e aço e couros e peles.

Do lado das importações, a média diária na terceira semana ficou em US$ 1,138 bilhão, 27,2% superior à registrada até a segunda semana. A alta é atribuída, principalmente, ao aumento nas despesas com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos e adubos e fertilizantes.

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