Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 695 milhões

Os resultados superavitários ocorrem após déficit recorde de US$ 994 milhões no fechamento do mês de abril


	Dólares: a queda nas vendas de etanol, autopeças, açúcar refinado, minério de ferro, farelo de soja e carne bovina e suína contribuíram para o recuo das exportações semanais.
 (Mark Wilson/Getty Images)

Dólares: a queda nas vendas de etanol, autopeças, açúcar refinado, minério de ferro, farelo de soja e carne bovina e suína contribuíram para o recuo das exportações semanais. (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 16h31.

Brasília – A balança comercial teve superávit de US$ 695 milhões na segunda semana de maio. No mês, acumula saldo positivo de US$ 1,104 bilhão. Os resultados superavitários ocorrem após déficit recorde de US$ 994 milhões no fechamento do mês de abril, o maior para o período desde 1959.

O saldo positivo semanal ocorreu ante exportações de US$ 5,278 bilhões e importações de US$ 4,583 bilhões. No acumulado do mês, as vendas externas somaram US$ 7,588 bilhões, enquanto as aquisições do Brasil no exterior ficaram em US$ 6,484 bilhões. As informações foram divulgadas hoje (13) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A média diária das exportações na segunda semana deste mês alcançou US$ 1,056 bilhão, 8,6% abaixo da média de US$ 1,155 bilhão da primeira semana. Já as importações atingiram US$ 916,6 milhões segundo o critério da média diária, 3,6% inferiores às da primeira semana.

A queda nas vendas de etanol, autopeças, açúcar refinado, minério de ferro, farelo de soja e carne bovina e suína contribuíram para o recuo das exportações semanais. Quanto às importações, caíram as compras de aparelhos eletroeletrônicos, instrumentos de ótica e precisão e ainda siderúrgicos, entre outros.

O MDIC informa que a demanda doméstica de combustíveis e o registro tardio de importações feitas pela Petrobras em 2012 contribuíram para o rombo das exportações no mês passado. Segundo o órgão, a perspectiva agora é recuperação. Ainda de acordo com o ministério, a balança encerrará 2013 superavitária e com exportações em um patamar elevado. Não foi fixada uma meta.

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