Balança comercial: esse resultado foi atingido por conta das exportações que somam US$ 27,714 bilhões e das importações que representam US$ 22,512 bilhões. (luamduan;Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2016 às 16h41.
Brasília - A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,239 bilhão na primeira semana de março (de 1º a 6), de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O resultado positivo foi alcançado com exportações que totalizaram US$ 3,124 bilhões e importações de US$ 1,885 bilhão.
No ano, a balança acumula saldo positivo de US$ 5,202 bilhões, resultado de exportações que somam US$ 27,714 bilhões e importações de US$ 22,512 bilhões.
Na primeira semana deste mês, houve um crescimento de 1,2% nas exportações em relação a março de 2015, na comparação pela média diária.
Houve crescimento na venda de produtos manufaturados (+15,6%, de US$ 296,9 milhões para US$ 343,3 milhões) e semimanufaturados (+3,6%, de US$ 111,9 milhões para US$ 115,9 milhões), enquanto caíram as exportações de básicos (-10,3%, de US$ 342,0 milhões para US$ 306,9 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro, café em grãos, farelo de soja, soja em grãos).
Em relação a fevereiro, há um aumento de 11,2% nas exportações, reflexo da alta nos manufaturados (+17,7%, de US$ 291,7 milhões para US$ 343,3 milhões) e básicos (+11,1%, de US$ 276,1 milhões para US$ 306,9 milhões), enquanto há queda nas exportações de semimanufaturados nesta comparação (-3,5%, de US$ 120,1 milhões para US$ 115,9 milhões).
Nas importações, a média diária da 1ª semana de março (US$ 471,2 milhões) ficou 37,2% abaixo da média de março de 2015. Caíram as compras principalmente de siderúrgicos (-57,8%), veículos automóveis e partes (-53,4%), combustíveis e lubrificantes (-45,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (-43,2%).
Em relação a fevereiro de 2016, houve queda de 13,1%, principalmente pela redução nas compras de combustíveis e lubrificantes (-29,2%), químicos orgânicos/inorgânicos (-21,6%) e instrumentos de ótica e precisão (-17,0%).