Economia

Balança comercial tem déficit semanal de US$ 1,35 bilhão

O valor resultado de US$ 4,15 bilhões em vendas externas e US$ 5,5 bilhões em compras do Brasil no exterior


	Návio com containers: média diária das exportações na 4ª semana de novembro ficou em US$ 830,2 milhões, 24,8% abaixo do apurado até a terceira semana, US$ 1,104 bilhão
 (Robyn Beck/AFP)

Návio com containers: média diária das exportações na 4ª semana de novembro ficou em US$ 830,2 milhões, 24,8% abaixo do apurado até a terceira semana, US$ 1,104 bilhão (Robyn Beck/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 14h54.

Brasília – A balança comercial brasileira voltou a registrar déficit (exportações inferiores às importações) de US$ 1,35 bilhão na quarta semana de novembro.

O valor resultado de US$ 4,15 bilhões em vendas externas e US$ 5,5 bilhões em compras do Brasil no exterior. Com isso, o saldo comercial acumulado no ano, que estava negativo em US$ 105 milhões, passou a deficitário em US$ 1,455 bilhão.

As informações foram divulgadas hoje (25) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O resultado negativo ocorre após superávit de US$ 808 milhões na terceira semana do mês, puxado pela exportação de uma plataforma de petróleo. Na prática, a plataforma não chega a deixar o país, sendo vendida a uma subsidiária da Petrobras no exterior, em uma operação que visa à redução dos gastos com impostos.

Segundo o ministério, a operação é considerada legalmente exportação e está de acordo com critérios da Organização das Nações Unidas (ONU).

A média diária das exportações na quarta semana de novembro ficou em US$ 830,2 milhões, 24,8% abaixo do apurado até a terceira semana, US$ 1,104 bilhão.

Produtos industrializados e não industrializados foram responsáveis pela retração. As vendas de itens básicos recuaram 32,3%, principalmente em função das carnes de frango e bovina, do milho, café, petróleo bruto e da soja em grão.

O comércio de semimanufaturados e manufaturados também caiu, respectivamente 23,6% e 16,5%. No primeiro grupo, açúcar, ligas de ferro, ouro e couros e peles puxaram o recuo. No segundo caso, entre os responsáveis, estão automóveis de passageiros, autopeças, motores e geradores e veículos de carga.

Do lado das importações, houve crescimento de 18,1% na média diária da quarta semana, que ficou em US$ 1,1 bilhão.

A alta é explicada pelo aumento das compras do Brasil no exterior de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, automóveis e plásticos.

Acompanhe tudo sobre:Comércio exteriorDéficit comercialeconomia-brasileiraExportaçõesImportações

Mais de Economia

Pix por aproximação estará disponível em carteira digital do Google semana que vem, diz Campos Neto

Com expectativa sobre corte de gastos, Lula se reúne com Haddad e Galípolo

Haddad afirma que não há data para anúncio de corte de gastos e que decisão é de Lula