Economia

Balança comercial registra superávit em setembro

No acumulado do ano, é a primeira vez, desde 1999, que o resultado de janeiro a setembro é negativo


	Mãos seguram grãos de soja: destacaram-se a soja em grão, cujo comércio foi 65,9% maior do que em igual período de 2012, e a carne bovina, cujas vendas cresceram 7,9%
 (Scott Olson/Getty Images)

Mãos seguram grãos de soja: destacaram-se a soja em grão, cujo comércio foi 65,9% maior do que em igual período de 2012, e a carne bovina, cujas vendas cresceram 7,9% (Scott Olson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 14h43.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,147 bilhões em setembro, após sucessivos déficts.

O saldo positivo resulta de exportações no valor de US$ 20,996 bihões e importações de US$ 18,849 bilhões. No ano, a balança continua deficitária, em US$ 1,622 bilhão. Os dados foram divulgados hoje (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Apesar de superavitário, o resultado mensal ficou 15,9% abaixo do verificado em setembro de 2012 (US$ 2,553 bilhões).

No acumulado do ano, é a primeira vez, desde 1999, que o resultado de janeiro a setembro é negativo.

Nas exportações mensais, as vendas de produtos básicos tiveram leve crescimento de 0,4%.

Destacaram-se a soja em grão, cujo comércio foi 65,9% maior do que em igual período de 2012, e a carne bovina, cujas vendas cresceram 7,9%. As vendas externas de produtos de maior valor agregado recuaram 11% para os manufaturados e 8,2% para os semimanufaturados.

Quanto às importações, caíram as compras de bens de capital (-7,2%), de combustíveis e lubrificantes (-3,4%) e de bens de consumo (-2,6%). Cresceram as de matérias-primas e produtos intermediários (0,6%).

O secretário de Comércio Exterior do ministério, Daniel Godinho, concede entrevista coletiva nesta tarde para detalhar os dados da balança comercial.

Acompanhe tudo sobre:bens-de-consumoComércio exteriorExportaçõesImportaçõesIndústria

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'