Economia

Balança comercial registra déficit de US$ 939 mi em setembro

Média diária das exportações somou US$ 891,7 milhões, 10,2% inferior à registrada em setembro de 2013


	Balança Comercial: no acumulado do ano, o índice é negativo em US$ 690 milhões
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Balança Comercial: no acumulado do ano, o índice é negativo em US$ 690 milhões (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 16h08.

Brasília - A balança comercial brasileira teve déficit (exportações menores que importações) de US$ 939 milhões em setembro. O valor resulta de US$ 19,617 bilhões em exportações e US$ 20,556 bilhões em importações. No acumulado do ano, é negativo em US$ 690 milhões. Os dados foram divulgados hoje (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária das exportações somou US$ 891,7 milhões, 10,2% inferior à registrada em setembro de 2013. Nas compras do Brasil no exterior, a média está em US$ 934,4 milhões, 4% acima do mesmo mês do ano passado. A média diária corresponde ao volume financeiro negociado por dia útil.

A receita com as vendas externas diminuiu para as três categorias da pauta de exportações: itens básicos (15,1%), manufaturados (8%) e semimanufaturados (2,9%).

No grupo dos itens básicos, diminuiu a receita auferida com milho e soja em grão (respectivamente, 38,9% e 30,5%), minério de ferro (23,8%), farelo de soja (23,1%), petróleo bruto (18,5%) e carne bovina (16,1%),. No grupo dos semiindustrializados, contribuíram para a queda das exportações de óleo de soja (68,3%), catodos de cobre (36,6%), alumínio (33,2%), açúcar (22,8%) e ouro (16,9%).

Já nos manufaturados, recuaram as vendas de automóveis de passageiros (52,6%), óleos combustíveis (36,2%), veículos de carga (34,1%), autopeças (20,7%), motores para veículos (15,9%), motores e geradores (8,7%), tratores (4,1%) e açúcar refinado (0,6%).

Do lado das importações, cresceram as aquisições de combustíveis e lubrificantes (49,1%). Por outro lado, recuaram as aquisições de bens de consumo (4,2%), matérias-primas e intermediários (2,7%) e bens de capital (2,2%).

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