Economia

Balança comercial inicia maio com superávit de US$ 226 mi

Com o resultado, o déficit acumulado no ano, que em abril chegou a US$ 5,56 bilhões, caiu para US$ 5,34 bilhões


	Contêineres de importação em Santos: valor é resultado de US$ 6,2 bilhões em exportações ante US$ 5,9 bilhões em importações
 (Egberto Nogueira/VEJA)

Contêineres de importação em Santos: valor é resultado de US$ 6,2 bilhões em exportações ante US$ 5,9 bilhões em importações (Egberto Nogueira/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 16h33.

Brasília - A balança comercial brasileira iniciou maio com superávit (exportações maiores que importações) e ficou positiva em US$ 226 milhões nas duas primeiras semanas do mês.

O valor é resultado de US$ 6,2 bilhões em exportações ante US$ 5,9 bilhões em importações. Com o resultado, o déficit acumulado no ano, que em abril chegou a US$ 5,56 bilhões, caiu para US$ 5,34 bilhões.

Os números foram divulgados hoje (12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária das exportações, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia útil, ficou em US$ 1,037 bilhão, valor 0,2% inferior ao anotado em maio de 2013, mas subiu 5,2% ante abril deste ano.

Na comparação anual, caíram as vendas externas dos itens de maior valor agregado. As exportações de semimanufaturados recuaram 10,1%, e as de manufaturados 7,1%. No primeiro grupo, ouro, óleo de soja, açúcar bruto e borracha sintética puxaram a queda. No caso dos produtos industrializados, diminuíram as negociações envolvendo aviões, óleos combustíveis, automóveis de passageiros, autopeças, motores e açúcar refinado.

A receita com vendas externas de itens básicos cresceu segundo o critério da média diária na comparação com 2013. O comércio dos não industrializados aumentou 5,7% em maio ante igual mês do ano passado. Os principais produtos responsáveis foram farelo de soja, soja em grão, café e carne bovina e suína.

Nas importações, a média diária ficou em US$ 999,7 milhões, 0,3% abaixo da de maio de 2013 e 4% superior à de abril deste ano. Na comparação anual, caíram as aquisições no exterior de combustíveis e lubrificantes (20,3%), farmacêuticos (10,8%) e automóveis e partes (4,8%).

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