Economia

Balança comercial começa novembro com déficit de US$ 747 mi

Valor resulta de US$ 4,219 bilhões em exportações e US$ 4,966 bilhões em importações. No acumulado do ano, o saldo está negativo em US$ 2,618 bilhões


	Balança comercial: média diária das exportações, que corresponde ao valor negociado por dia útil, somou US$ 843,8 milhões na semana passada
 (Robyn Beck/AFP)

Balança comercial: média diária das exportações, que corresponde ao valor negociado por dia útil, somou US$ 843,8 milhões na semana passada (Robyn Beck/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 16h12.

Brasília - A balança comercial brasileira teve déficit (exportações menores que importações) de US$ 747 milhões na primeira semana de novembro. O valor resulta de US$ 4,219 bilhões em exportações e US$ 4,966 bilhões em importações. No acumulado do ano, o saldo está negativo em US$ 2,618 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária das exportações, que corresponde ao valor negociado por dia útil, somou US$ 843,8 milhões na semana passada, 19,1% inferior à registrada para novembro de 2013. Nas compras do Brasil no exterior, a média está em US$ 993,2 milhões, 3,9% acima de novembro do ano passado.

A receita com as vendas externas diminuiu para as três categorias da pauta de exportações: itens básicos (19,5%), manufaturados (23,2%) e semimanufaturados (6,5%)

No grupo dos itens básicos, diminuiu a receita auferida com minério de ferro, minério de cobre, fumo em folhas, farelo de soja e soja e milho em grão. Nos semiindustrializados, caíram os ganhos com ferro fundido, óleo de soja, açúcar e ferro e aço. Já nos manufaturados, recuaram as vendas de veículos de carga, automóveis de passageiros, tratores, máquinas para terraplenagem, óleos combustíveis, suco de laranja não congelado e aviões.

Do lado das importações, cresceram as aquisições de combustíveis e lubrificantes (32,2%), farmacêuticos (31,5%), adubos e fertilizantes (23,1%), aparelhos eletroeletrônicos (8,5%), plásticos (6,5%) e siderúrgicos (4,5%).

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