Exportações e importações: na terceira semana de abril, entre os dias 13 e 19, foi registrado déficit comercial de US$ 240 milhões (REUTERS/Andres Stapff)
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2015 às 15h42.
Brasília - A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 108 milhões no acumulado das três primeiras semanas de abril.
De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 20, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até 19 de abril as exportações somaram US$ 8,798 bilhões e as importações US$ 8,906 bilhões.
Na terceira semana de abril, entre os dias 13 e 19, foi registrado déficit comercial de US$ 240 milhões, com vendas ao exterior de US$ 3,745 bilhões e compras de US$ 3,985 bilhões.
Com isso, no acumulado do ano, o déficit da balança comercial brasileira aumentou para US$ 5,665 bilhões, resultado de embarques que somam US$ 51,573 bilhões e importações de U$S 57,238 bilhões.
A média diária das exportações em abril, até a terceira semana, foi de US$ 733,2 milhões, o que significou uma queda de 25,7% em comparação com a média diária de US$ 986,2 milhões de abril de 2014.
A baixa ocorreu, de acordo com o MDIC, devido a quedas de produtos básicos (-29,4%, de US$ 530,4 milhões para US$ 374,6 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, soja em grão, farelo de soja, carne suína, de frango e bovina e café em grão), semimanufaturados (-28,9%, de US$ 107,2 milhões para US$ 76,2 milhões, pelas quedas de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose, e semimanufaturados de ferro/aço) e manufaturados (-18,7%, de US$ 323,5 milhões para US$ 263,1 milhões, por conta de óleos combustíveis, automóveis de passageiros, motores e geradores, máquinas para terraplanagem, aviões, bombas e compressores, veículos de carga, motores para veículos e autopeças).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de abril, de US$ 742,2 milhões, ficou 26,8% abaixo da média de abril do ano passado (US$ 960,9 milhões).
Caíram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-46,3%), combustíveis e lubrificantes (-40,2%), borracha e obras (-30,6%), siderúrgicos (-23,3%) e químicos orgânicos/inorgânicos (-21,7%).