Economia

Balança chinesa em dezembro é mais forte do que o esperado

País registrou um superávit comercial de 49,6 bilhões de dólares no mês, menor do que o recorde de novembro de 54,5 bilhões de dólares


	Containers no porto de Xangai: China registrou um superávit comercial de 49,6 bilhões de dólares no mês, menor do que o recorde de novembro de 54,5 bilhões de dólares
 (REUTER/Aly Song/Files)

Containers no porto de Xangai: China registrou um superávit comercial de 49,6 bilhões de dólares no mês, menor do que o recorde de novembro de 54,5 bilhões de dólares (REUTER/Aly Song/Files)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 08h01.

Pequim/Xangai - Os dados comerciais de dezembro da China superaram as expectativas, uma vez que a demanda dos Estados Unidos ajudou a compensar a fraqueza na Europa e no Japão enquanto as barganhas chinesas nos mercados de commodities ajudaram a colocar um piso nas importações em queda.

A China registrou um superávit comercial de 49,6 bilhões de dólares no mês, menor do que o recorde de novembro de 54,5 bilhões de dólares.

Embora as exportações tenham crescido mais rápido e as importações encolhido menos do que o previsto, autoridades alertaram para mais obstáculos no primeiro trimestre.

As exportações em dezembro avançaram 9,7 por cento ante o ano anterior em termos denominados em dólar, mostraram nesta terça-feira dados da Administração Geral de Alfândega, superando a expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 6,8 por cento.

As importações caíram apenas 2,4 por cento, sendo que analistas esperavam um declínio de 7,4 por cento.

Autoridades mostraram-se cautelosas ao discutir sobre o momento positivo do comércio.

"Achamos que os fatores negativos que afetaram o desempenho do comércio em 2014 serão mantidos por um tempo", disse Zheng Yuesheng, porta-voz do escritório de alfândega da China.

Zheng referia-se a fatores como recuperação fraca na economia mundial, queda do investimento direto na indústria chinesa e alta dos custos de produção doméstica.

A queda menor nas importações do que em novembro deveu-se amplamente a uma retomada nas compras de commodities, e Zheng destacou que o recuo nos preços foi um benefício para o país ao reduzir os custos de importação.

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