Economia

Baixa competitividade compromete conquistas sociais, diz IDV

O aumento da produtividade é a principal demanda do empresariado, segundo presidente do instituto


	Dinheiro: a carga tributária é um dos empecilhos
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Dinheiro: a carga tributária é um dos empecilhos (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 11h40.

São Paulo - O esforço para o setor produtivo aumentar a produtividade, com um consequente avanço da competitividade do País no cenário internacional, é a principal demanda do empresariado, na opinião do presidente do Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV) e CEO da Riachuelo, Flavio Rocha.

De acordo com ele, o Brasil avançou nos últimos anos ao promover a estabilidade da moeda e ao reduzir a desigualdade social, mas todas essas conquistas estarão em risco caso a economia nacional siga num processo de perda de competitividade.

"Todas as conquistas dos últimos anos estão ameaçadas com a competitividade do País em queda livre", disse Rocha ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, antes de participar de mais um evento da série Cafés da Manhã Estadão Corpora, que hoje recebe o pré-candidato Eduardo Campos (PSB).

O empresário mencionou pesquisa da Fundação Dom Cabral, que mostra o Brasil atrás de países de menor expressão em ranking de competitividade.

Segundo Rocha, os principais pontos que resultam na perda da competitividade do País no cenário internacional são carga tributária, custos trabalhistas e falta de um ambiente jurídico mais estável.

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