Economia

Avicultor contesta metodologia de inspeção do ministério

São Paulo - A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) contestou hoje, por meio de nota, a metodologia usada pelo Ministério da Agricultura para aferir a quantidade de água presente em carnes de aves in natura resfriadas e congeladas. Em resposta ao anúncio de suspensão das vendas de produtos das unidades de Capinzal (SC), da BRF […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) contestou hoje, por meio de nota, a metodologia usada pelo Ministério da Agricultura para aferir a quantidade de água presente em carnes de aves in natura resfriadas e congeladas.

Em resposta ao anúncio de suspensão das vendas de produtos das unidades de Capinzal (SC), da BRF Brasil Foods; de Cafelândia (PR), da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) e de Jarinu (SP), da Rigor Alimentos, a entidade afirmou que o método empregado não é baseado em critérios técnico-científicos e que as empresas já apresentaram recurso ao Ministério.

"A decisão foi tomada tendo por base uma metodologia não validada e que já está sendo objeto de discussão do setor avícola com o Ministério da Agricultura. As empresas associadas da Ubabef apresentaram recurso ao Ministério, questionando a metodologia utilizada, devido a mesma não ser baseada em critérios técnico-científicos", diz nota divulgada pela entidade.

A BRF Brasil Foods foi a primeira empresa a divulgar sua posição oficial. No comunicado à imprensa, a companhia afirma que há a suspensão temporária somente de produtos oriundos da unidade de Capinzal (SC) e informou sobre o recurso junto ao ministério. A Ubabef, contudo, diz em sua nota que "as vendas das empresas associadas não estão suspensas".

A Copacol, por sua vez, também em nota, informou que comercialização de carne de frango no Brasil e no exterior está sendo realizada normalmente, sem ter passado por qualquer tipo de interrupção. Além disso, esclarece que durante a fiscalização do Ministério, realizada entre os dias 21 de julho e 3 de agosto, "não foram constatadas irregularidades nas amostras das análises realizadas com relação à quantidade de água resultante do descongelamento dos produtos". Procurada pela Agência Estado, a Rigor Alimentos não apresentou sua posição oficial.

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