Economia

Auxílio-desemprego nos EUA próximo de mínima em 4 anos

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tiveram queda de 2 mil solicitações, para 351 mil em números sazonalmente ajustados

O dado da semana anterior foi revisado para cima, para 353 mil, dos 351 mil informados previamente (Flickr)

O dado da semana anterior foi revisado para cima, para 353 mil, dos 351 mil informados previamente (Flickr)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 11h31.

Washington - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram na semana passada, mantendo-se perto das mínimas em quatro anos, de acordo com um relatório do Departamento do Trabalho divulgado nesta quinta-feira, que sugeriu que o mercado de trabalho está ganhando impulso.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tiveram queda de 2 mil solicitações, para 351 mil em números sazonalmente ajustados. O dado da semana anterior foi revisado para cima, para 353 mil, dos 351 mil informados previamente.

A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, caiu em 5.500, para 354 mil, menor nível desde março de 2008.

O número de pedidos tem girado perto das mínimas de 4 anos ao longo das últimas semanas. Economistas consultados pela Reuters previam que o número ficaria em 351 mil.

Os novos pedidos de auxílio-desemprego declinaram ao longo de grande parte e fevereiro, levantando esperanças de um terceiro mês de sólidos ganhos no emprego.

O emprego não agrícola deve ter aumentado em 200 mil no mês passado, de acordo com uma pesquisa da Reuters, depois de uma elevação de 243 mil em janeiro. A expectativa para a taxa de desemprego é que ela se mantenha na mínima de três anos, em 8,3 por cento, em fevereiro.

O governo vai divulgar o relatório de emprego de fevereiro em 9 de março. Embora o mercado de trabalho esteja ganhando impulso, o nível de emprego ainda está 5,82 milhões aquém de seu nível pré-recessão.

Na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, descreveu o mercado de trabalho como "longe do normal" e disse que uma melhora adicional exigiria crescimento mais forte na demanda final e na produção.

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