Joe Hockey: "Precisamos (...) explicar totalmente nossas ações para os outros e para o público, porque uma comunicação clara, junto com o compartilhamento de informação, é a essência da coordenação macroeconômica" (Ian Waldie)
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 09h08.
Sydney - A Austrália vai defender as causas dos mercados emergentes durante sua presidência do G20, pedindo metas concretas de crescimento global, uma retomada das reformas de entidades internacionais e que o banco central dos Estados Unidos considere o impacto mais amplo da redução de seu estímulo.
Antes da reunião no fim de semana de ministros das Finanças e membros de bancos centrais do Grupo das 20 principais economias desenvolvidas e emergentes, o ministro do Tesouro australiano, Joe Hockey, destacou uma lista de desejos.
"Precisamos em todos os momentos explicar totalmente nossas ações para os outros e para o público, porque uma comunicação clara, junto com o compartilhamento de informação, é a essência da coordenação macroeconômica", disse Hockey ao Instituto de Finança Internacional em Sydney.
"No momento, a coordenação macroeconômica está sendo falada no contexto da gradual redução pelo Federal Reserve de seu programa de compra de ativos." O Fed precisa estar ciente do impacto internacional de sua redução, e levar isso em consideração em suas ações, disse ele.
Hockey ainda reiterou pedidos para que o G20 determine objetivos para crescimento global.
"Acho que seria valioso determinar em termos concretos e mensuráveis os objetivos que buscamos. Não deveríamos falar em generalidades sobre crescimento, mas deveríamos comunicar nossas intenções para impulsionar o crescimento", disse ele.