Encontro do G20: grupo, que representa cerca de 85 por cento da economia mundial e 75 por cento do comércio global, também discutirá taxação e a retirada do estímulo do Fed (Host Photo Agency)
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 10h09.
Sydney - A Austrália vai usar sua presidência do G20, grupo que reúne as principais economias avançadas e emergentes, para buscar acordos visando a fortalecer o crescimento global e gerar ideias sobre o financiamento de infraestrutura pública, disse o ministro do Tesouro, Joe Hockey, nesta quarta-feira.
No entanto, os esforços de Hockey para alcançar uma meta concreta de crescimento gerou ceticismo antes da reunião dos ministros das Finanças e autoridades de bancos centrais no fim de semana em Sydney.
O G20, que representa cerca de 85 por cento da economia mundial e 75 por cento do comércio global, também discutirá taxação e a retirada do estímulo do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, o que causou distúrbios em alguns mercados emergentes.
Na entrevista à imprensa, Hockey não quis elaborar seus comentários feitos a um jornal australiano de que trabalha rumo a um acordo para definir uma meta concreta para o crescimento mundial além da projeção atual de 3,7 por cento.
Fixando o cenário para negociações difíceis, uma fonte do governo alemão rejeitou metas concretas para crescimento econômico e desenvolvimento do investimento.
"Estamos extremamente céticos quanto às propostas de alguns parceiros do G20 para acertarmos acordos sobre metas quantitativas obrigatórias (de crescimento)", disse a fonte, destacando que esta seria "uma forma de planejamento econômico um pouco antiquada" .