Economia

Austrália corta juros à mínima para combater deflação

O dólar australiano recuou inicialmente com o movimento amplamente esperado da autoridade monetária


	Austrália: dados da semana passada mostraram que a inflação dos preços ao consumidor desacelerou para a mínima de 17 anos no trimestre
 (Thinkstock/zetter)

Austrália: dados da semana passada mostraram que a inflação dos preços ao consumidor desacelerou para a mínima de 17 anos no trimestre (Thinkstock/zetter)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 09h21.

Sidney - O banco central australiano cortou taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual, para a mínima histórica de 1,5 por cento, nesta terça-feira, o segundo afrouxamento neste ano, na medida em que busca defender a economia da deflação e conter uma moeda muito forte.

O dólar australiano recuou inicialmente com o movimento amplamente esperado da autoridade monetária.

Mas a moeda se recuperou rapidamente, conforme investidores previram afrouxamentos por outros bancos centrais, destacando o desafio de manter a moeda mais fraca em um mundo onde juros negativos agora são corriqueiros.

"O Conselho considerou que as perspectivas para o crescimento sustentável da economia, com a inflação voltando à meta ao longo do tempo, seriam melhoradas pela flexibilização da política monetária nesta reunião", disse o presidente do banco central australiano, Glenn Stevens, embora tenha salientado que a inflação deverá ficar baixa por um período prolongado.

Dados divulgados na semana passada mostraram que a inflação dos preços ao consumidor desacelerou para a mínima de 17 anos no trimestre de junho, enquanto a inflação geral atingiu a mínima histórica de 1,5 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaCâmbioPaíses ricos

Mais de Economia

Petrobras reduz valor da gasolina para distribuidoras em 5,6% e consumidor deve sentir impacto

Corrigir 'outras distorções do sistema financeiro' abrirá espaço para calibragem do IOF, diz Haddad

Boletim Focus: mercado reduz expectativa do IPCA para 2025 de 5,50% para 5,46%

Corte de gastos de Trump agora mira empresas de tecnologia, diz jornal