Economia

Aumento de preços não é possível e nem desejável, diz Natura

Presidente afirmou que a companhia considera que seus preços hoje são competitivos no mercado

Ferreira: disse que um aumento de preços dos produtos da companhia não deve ocorrer no curto prazo (Germano Luders/Site Exame)

Ferreira: disse que um aumento de preços dos produtos da companhia não deve ocorrer no curto prazo (Germano Luders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de julho de 2017 às 14h23.

São Paulo - O presidente da Natura, João Paulo Ferreira, considerou que um aumento de preços dos produtos da companhia não deve ocorrer no curto prazo. Em teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira, 27, o executivo afirmou que um reajuste não seria "possível" e nem "desejável".

Ferreira afirmou que a companhia considera que seus preços hoje são competitivos no mercado. No ano passado, impactos cambiais e a inflação pressionaram custos da Natura, que teve dificuldades para equacionar esses fatores com o preço. Agora, a companhia considera que a relação está bem calibrada.

Durante a teleconferência, Ferreira respondeu ainda sobre a queda nas vendas em volume no Brasil. O número de unidades vendidas diminuiu 12,6% no trimestre. De acordo com ele, o recuo ocorreu em categorias de produtos de uso diário, que não foram priorizadas pela empresa. O tíquete médio, por sua vez, tem subido em razão de uma maior participação de produtos de perfumaria no total das vendas.

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