Economia

Aumenta percentual de cheques devolvidos por falta de fundos

O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos em todo o país foi de 2,46% do total de emissões em novembro

Cheque: é o segundo maior índice para o 11º mês do ano desde o início da série histórica do indicador (Arquivo/Agência Brasil)

Cheque: é o segundo maior índice para o 11º mês do ano desde o início da série histórica do indicador (Arquivo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 16h23.

O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos em todo o país foi de 2,46% do total de emissões em novembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.

É o segundo maior índice para o 11º mês do ano desde o início da série histórica do indicador. Em novembro, foram 1.119.608 cheques devolvidos e 45.510.164 compensados.

O índice é menor do que o registrado em novembro do ano passado (2,61%) e menor do que o registrado em outubro (2,52%). No acumulado do ano, a porcentagem de cheques devolvidos foi de 2,37%.

Quando avaliadas as regiões, a região Norte teve um percentual de 5,21% do total de cheques compensados em novembro, maior que a devolução registrada em outubro (4,66%) e menor que os 5,41% registrado no mesmo mês do ano passado.

Na região Nordeste, a devolução de cheques naquele mês foi de 5,26%, maior que a devolução registrada em outubro (5,16%) e maior do que o registrado em novembro (5,47%).

Segundo os dados, na região Sudeste a devolução de cheques no mês de novembro foi de 1,97%. No mês anterior foi de 2,07% e em novembro de 2015 foi de 2,01%.

Na região Sul, a devolução de cheques em novembro foi de 2,02% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 2,11% de outubro e menor do que a registrada em novembro de 2015 (2,31%).

Na região Centro-Oeste, a porcentagem de cheques devolvidos em novembro foi de 3,42%, maior do que os 3m22% devolvidos em outubro. Em novembro do ano passado a devolução de cheques foi de 3,63%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência com cheques permanece em patamar elevado por causa dos impactos do desemprego e da inflação sobre o poder de compra dos consumidores.

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