Economia

Aumenta o prazo para investimentos com recursos do BNDES

CMN transfere para 31 de dezembro de 2012 a data limite para concessão de empréstimos do Programa Emergencial de Financiamento

Adiamento permitirá que R$ 551,6 milhões da linha de crédito que ainda não foram contratados possam ser emprestados às Unidades da Federação (Divulgacao)

Adiamento permitirá que R$ 551,6 milhões da linha de crédito que ainda não foram contratados possam ser emprestados às Unidades da Federação (Divulgacao)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 17h35.

Brasília – Os estados e o Distrito Federal ganharam mais um ano para pegar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar investimentos.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) transferiu para 31 de dezembro de 2012 a data limite para concessão de empréstimos do Programa Emergencial de Financiamento. O prazo original venceu em 31 de dezembro do ano passado.

De acordo com o Tesouro Nacional, o adiamento permitirá que R$ 551,6 milhões da linha de crédito que ainda não foram contratados possam ser emprestados às Unidades da Federação.

Criado em 2009, durante a crise econômica, o Programa Emergencial de Financiamento teve como objetivo ajudar os governos dos estados e do Distrito Federal a manter ou ampliar os investimentos por meio de empréstimos do BNDES com juros subsidiados. A linha contava com R$ 10 bilhões, dos quais cerca de R$ 9,5 bilhões já foram emprestados.

De acordo com o Tesouro Nacional, só poderão ter acesso a novos financiamentos as unidades da federação que não esgotaram os limites individuais de empréstimo pela linha de crédito. Na época, o Tesouro definiu que os R$ 10 bilhões totais seriam repartidos entre os governadores conforme os critérios do Fundo de Participação dos Estados.

Acompanhe tudo sobre:BNDESCMNEmpréstimos

Mais de Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 5,9 bi em junho; governo reduz projeção de saldo positivo

STF ajuda a fortalecer as instituições, diz Haddad sobre IOF

AGU diz que decisão de Moraes sobre IOF reafirma compromisso por separação de Poderes

Motta diz que decisão de Moraes mantendo IOF sem alta está em 'sintonia com a Câmara'