Economia

Aumenta a inadimplência dos consumidores em outubro

A inadimplência do consumidor registrou crescimento de 3,7% em outubro, na comparação ao mês anterior, de acordo com pesquisa da Serasa Experian


	Cartões de bancos: é a primeira alta após quatro quedas consecutivas
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Cartões de bancos: é a primeira alta após quatro quedas consecutivas (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 12h08.

São Paulo – A inadimplência do consumidor registrou crescimento de 3,7% em outubro, na comparação ao mês anterior, de acordo com pesquisa divulgada hoje (18) pela empresa de consultoria Serasa Experian. É a primeira alta após quatro quedas consecutivas - 2,8% em setembro; 5,5% em agosto; 3,5% em julho; e 4% em junho. Porém, quando comparado a outubro de 2012, foi registrada retração de 11,9%. O acumulado do ano também apresentou queda: 0,6% na comparação aos dez primeiros meses do ano passado.

Segundo os economistas da Serasa, devido a fatores sazonais, como o Dia da Criança e o maior número de dias úteis em relação a setembro - 22 e 21, respectivamente -, os consumidores foram mais inadimplentes em outubro. Isso, no entanto, não pode ser interpretado como reversão do cenário de recuos consecutivos.

As dívidas não bancárias, que incluem cartões de crédito, financeiras e prestadoras de serviços de água, luz, telefone e outros, tiveram maior responsabilidade pela alta na inadimplência, contribuindo com 2,2 pontos percentuais e variação positiva de 5,1%.

A inadimplência com bancos de 0,4 ponto percentual, títulos protestados de 0,2 ponto percentual, e cheques sem fundo e de 0,8 ponto percentual também tiveram variação positiva, respectivamente de 0,9%; de 16,8%; e de 10,6%.

O valor médio dos cheques sem fundos aumentou 8,5% de janeiro até outubro, na comparação com 2012, passando de R$ 1.515,84 para R$ 1.645,11. As dívidas bancárias subiram 2% no mesmo período (de R$ 1.298,88 para R$ 1.324,47). Já as dívidas não bancárias (R$ 315,22) e os títulos protestados (R$ 1.399,15) apresentaram, no acumulado do ano, queda de 6,5% e 4,2%, respectivamente.

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