Economia

Augustin prevê melhora das contas do governo em novembro

Secretário acrescentou que o resultado no acumulado do ano está em linha com o que foi programado para 2013


	Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin: "resultado aponta para cumprimento da meta do governo central", disse
 (Elza Fiúza/ABr)

Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin: "resultado aponta para cumprimento da meta do governo central", disse (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 17h26.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quinta-feira, 28, que espera um resultado histórico para as contas do governo central no mês de novembro. Augustin avaliou que houve melhoria "importante" nas contas públicas no mês passado. Ele acrescentou que o resultado no acumulado do ano está em linha com o que foi programado para 2013. "O resultado aponta para cumprimento da meta do governo central", disse.

O Tesouro divulgou nesta quinta que as contas do governo central apresentaram em outubro um superávit primário de R$ 5,436 bilhões, o resultado mais baixo para o mês desde 2004, quando foi de R$ 4,471 bilhões. O secretário disse ainda que dezembro é um mês de resultados altos e reforçou que a programação anual levará ao cumprimento da meta de R$ 73 bilhões.

Segundo Augustin, o caixa do governo será reforçado em novembro pelo pagamento do bônus da assinatura da concessão da área de Libra, além do Refis. Esses dois fatores e uma "despesa menor" em novembro levarão a um "resultado significativo", na avaliação do secretário.

Ele afirmou que o valor que entrará de fato com o Refis dependerá das definições das empresas e repetiu a expectativa de um total de R$ 16 bilhões referentes a esses parcelamentos. "Qual é exatamente o resultado que vamos ter ainda vamos ver. Todo indicativo é que ele será muito bom. A movimentação e notícias vão nesse sentido", disse.

A Vale informou na noite de quarta-feira que aderiu ao Refis e fará um pagamento à Receita Federal de R$ 5,965 bilhões no final deste mês e de R$ 16,360 bilhões parcelados em 179 meses.

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