Economia

Atratividade de Três Irmãos depende de edital, diz AES Tietê

A energia excedente que poderá ser gerada na unidade pode definir a atratividade da usina


	Hidrelétrica da AES Tietê: a usina deverá ser leiloada no ano que vem
 (Divulgação /  AES Tietê)

Hidrelétrica da AES Tietê: a usina deverá ser leiloada no ano que vem (Divulgação / AES Tietê)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 14h40.

Bariri - O presidente da AES Tietê, Britaldo Soares, afirmou, nesta quinta-feira, 3, que a usina de Três Irmãos tem "total sinergia" com as atuais operações da companhia. A usina de Três Irmãos deverá ser leiloada no ano que vem. "Com as nossas estruturas operacionais, (a usina) tem total sinergia, inclusive com o centro de controle", destacou o executivo.

A atratividade do ativo, porém, depende do teor do edital a ser publicado, principalmente em relação à energia excedente que poderá ser gerada na unidade. "Como a garantia física de usina já está determinada, a questão é como a energia gerada em novas máquinas será tratada", destacou Britaldo.

O diretor geral de Geração da AES Tietê, Ítalo Freitas Filho, destacou que Três Irmãos tem espaço para receber mais três equipamentos, os quais ampliariam a capacidade instalada de Três Irmãos em mais de 500 MW. A usina é composta hoje por cinco máquinas, com capacidade de 841 MW.

Leilões

Britaldo Soares aproveitou o encontro com jornalistas para destacar que a AES Tietê não participará do leilão A-3, mas que ainda tem esperanças de incluir os projetos de duas termelétricas (Termo Araraquara e Termo São Paulo) no leilão A-5. Para tanto, a companhia precisará de um aval da Petrobras em relação à disponibilidade de gás natural, além dos preços estabelecidos pela estatal.

A respeito de outros projetos hidrelétricos, com perfil semelhante a Três Irmãos, Britaldo destacou que a companhia não está analisando outras opções neste momento. Mas uma possível análise pode ser realizada no futuro, seguindo critérios "caso a caso", segundo ele.

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