Economia

Atividade fabril da China recua mais rápido do que o esperado em junho

O crescimento da atividade do setor de serviços na China se manteve firme em junho

Bandeira da China (Rawpixel/Thinkstock)

Bandeira da China (Rawpixel/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 30 de junho de 2019 às 17h40.

Pequim - A atividade fabril da China encolheu mais que o esperado em junho, mostrou uma pesquisa oficial no domingo, destacando a necessidade de mais estímulo econômico à medida que os Estados Unidos aumentam a pressão sobre o comércio.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial ficou em 49,4 em junho, inalterado em relação a maio, mostrou a pesquisa do departamento de estatísticas. A marca de 50 pontos separa a expansão da contração em uma base mensal.

Analistas consultados pela Reuters previam que o PMI permaneceria em território de contração, subindo apenas marginalmente para 49,5 e apontando para pressão persistente de queda na economia.

Serviços

O crescimento da atividade do setor de serviços na China se manteve firme em junho, mostrou a mesma pesquisa oficial, apesar da crescente pressão sobre a economia como um todo em relação às medidas mais duras de comércio dos EUA.

O PMI não-manufatureiro oficial caiu para 54,2 de 54,3 em maio, mas ficou bem acima da marca de 50 pontos que separa o crescimento da contração.

Os serviços respondem por mais da metade da economia da China, e o aumento dos salários aumentou o poder de compra dos consumidores chineses. Mas o setor se suavizou no ano passado, juntamente com uma desaceleração da economia.

O PMI composto oficial de junho, que cobre tanto a atividade manufatureira quanto a de serviços, caiu para 53,0 em relação aos 53,3 de maio.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Indústria

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições