A atividade econômica nos Estados Unidos retomou seu crescimento após o rigoroso inverno que afetou várias regiões, indica um relatório do Banco Central americano (Fed) divulgado nesta quarta-feira.

A atividade manufatureira, em particular, melhorou na maioria das regiões, indicando que o impacto do mau tempo sob suas atividades diminuiu, segundo o Livro Bege do Fed, que é publicado duas semanas antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC) e que cobre um período de seis semanas antes de 7 de abril.

Das doze regiões abrangidas por este relatório empírico sobre as condições econômicas, sete mencionam um crescimento "modesto a moderado", uma (Chicago) evoca uma aceleração da atividade, duas (Nova York e Filadélfia) falam de uma retomada após o inverno, mas duas outras (Cleveland e St. Louis) relataram uma desaceleração.

Os gastos dos consumidores aceleraram "com a melhoria das condições climáticas" e a frequentação nas lojas voltou a subir.

As vendas de automóveis progrediram em uma pequena maioria das regiões, enquanto o turismo foi "geralmente positivo", com registros históricos nas estações de ski.

Já a atividade no mercado imobiliário apresentou aspectos distintos, os preços da habitação aumentaram modestamente na maioria das regiões, enquanto os níveis de estoque de casas à venda continuam baixos. A demanda por hipotecas é maior do que em janeiro e fevereiro.

As condições agrícolas continuam a ser afetadas pelas consequências das alterações climáticas que atrasaram o plantio ou a entrega de matérias-primas. Um vírus tem afetado pelo menos quatro regiões.

No mercado de trabalho os aumentos salariais permanecem "contido ou mínimos". Na região de Dallas, no entanto , observa-se uma tensão em alta.

O número de regiões que relataram ter dificuldades em preencher postos de trabalho altamente qualificados está aumentando (6). Preços globais permaneçam estáveis ​​ou aumentaram ligeiramente.