Economia

Atividade econômica cresce 2,1% em novembro na comparação anual

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, os resultados reforçam a percepção de recuperação gradual da economia brasileira

Dinheiro: pelo lado da oferta, todos os setores tiveram crescimento em novembro ante novembro de 2016 (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Dinheiro: pelo lado da oferta, todos os setores tiveram crescimento em novembro ante novembro de 2016 (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 17h01.

Última atualização em 15 de janeiro de 2018 às 17h03.

São Paulo - O indicador de atividade econômica da Serasa Experian, calculado mensalmente, registrou crescimento de 2,1% em novembro ante igual mês do ano anterior, mostra relatório divulgado nesta segunda-feira pela instituição. Em relação a outubro, a expansão foi mais tímida, de 0,2%.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, que fizeram os cálculos retirando os efeitos sazonais, os resultados reforçam a percepção de recuperação gradual da economia brasileira. Segundo eles, os números sugerem que 2017 deve ter terminado com alta de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação a 2016.

De janeiro a novembro, a variação acumulada é de 0,9% em comparação com igual período do ano anterior. O desempenho do PIB em 2017 será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo lado da oferta, todos os setores tiveram crescimento em novembro ante novembro de 2016. A agropecuária avançou 3,7%, a indústria subiu 1,7% e o setor de serviços teve alta de 2,5%.

Pelo lado da demanda, houve aumento de 2,7% no consumo das famílias, de 0,8% dos investimentos produtivos, de 10,7% nas importações e de 2,5% nas exportações. A única queda foi registrada no consumo do governo, que caiu 1,2%.

No acumulado do ano até novembro, a agropecuária teve o avanço mais expressivo, de 12,6% em relação a igual período do ano passado. O setor de serviços teve baixa de 0,3%. A indústria, por sua vez, acumula queda de 0,3%. O consumo das famílias cresceu 0,7%, as exportações avançaram 5,1% e as importações subiram 4,9%. Já o consumo do governo recuou 0,7% e os investimentos caíram 2,8%.

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