Economia

Atividade do Comércio cai 8,2% no 1º bimestre, diz Serasa

Em fevereiro, o indicador apresentou queda de 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado


	Comércio: em fevereiro, o indicador apresentou queda de 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado
 (Alexandre Battibugli / EXAME)

Comércio: em fevereiro, o indicador apresentou queda de 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado (Alexandre Battibugli / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 14h08.

São Paulo - A atividade do comércio varejista encolheu 8,2% nos dois primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2015, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio.

Em fevereiro, o indicador apresentou queda de 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ante janeiro, com ajuste sazonal, o indicador apresentou alta de 0,6%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o pequeno avanço de fevereiro sobre janeiro foi beneficiado pelo calendário bissexto deste ano, o que acabou gerando um dia a mais de movimento varejista em fevereiro de 2016.

"Contudo, isto foi insuficiente para reverter a queda interanual (contra o mesmo mês do ano passado) da atividade varejista, sinalizando que a tendência do segmento ainda é de retração", afirmam, em nota.

Na abertura por áreas, no acumulado do primeiro bimestre, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes, com variação de 5,8%, está com resultado positivo em relação ao mesmo período de 2015.

Todos os demais segmentos varejistas apresentaram retração: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-5,9%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-12,3%); veículos, motos e peças (-19,0%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-14,5%); e material de construção (-2,4%).

Já em fevereiro na comparação com janeiro, a atividade varejista foi maior no segmento de material de construção (+1,6%) e no de combustíveis e lubrificantes (+0,3%).

Houve estagnação no setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas e no segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática. Ainda entre as diferentes áreas apresentaram queda os segmentos de veículos, motos e peças (-4,5%) e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-2,2%).

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