Economia

Atividade da indústria de SP sobe 1,2% em fevereiro

Sem ajuste, o INA do mês passado avançou 3,0% em comparação com janeiro, mas em relação a fevereiro de 2011 o indicador desabou 8,8%

Informação é da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

Informação é da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 12h04.

São Paulo - O Indicador de Nível de Atividade (INA) referente ao comportamento da indústria paulista no mês de fevereiro registrou alta de 1,2 por cento frente a janeiro, segundo dados ajustados sazonalmente, informou nesta quinta-feira a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Sem ajuste, o INA do mês passado avançou 3,0 por cento em comparação com janeiro, mas em relação a fevereiro de 2011 o indicador desabou 8,8 por cento.

Projeções da própria Fiesp anunciadas em janeiro apontavam para recuperação da atividade industrial estadual neste ano, com crescimento de 1,5 por cento em relação ao ano anterior, quando a alta foi de 0,6 por cento.

O anúncio desta quinta-feira ocorre três dias após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor para produtos de linha branca, além de incluir outros. O ministro também prometeu mais redução de custos de financiamento à indústria.

Mas representantes do setor empresarial e economistas ouvidos pela Reuters avaliaram que essas medidas não seriam suficientes para fazer a indústria voltar a crescer com mais força.

Na quarta-feira, após reunião de Mantega com líderes parlamentares, o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados Hugo Leal (PSC-RJ) disse que o Ministério da Fazenda vai anunciar na próxima terça-feira um pacote de medidas de estímulo ao setor industrial.

O objetivo do governo é estimular o setor industrial, após baixo crescimento em 2011. No último ano, a indústria da transformação, por exemplo, avançou apenas 0,1 por cento, o que representou um dos principais motivos para a expansão, considerada baixa, de 2,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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