Economia

Ata aponta interrupção da queda de investimento e produção

"Em particular, há sinais de interrupção da queda do investimento e da produção industrial", escreveram os membros do colegiado


	Indústria: apesar disso, o documento ressalta que a economia segue operando com nível elevado de ociosidade
 (Thinkstock)

Indústria: apesar disso, o documento ressalta que a economia segue operando com nível elevado de ociosidade (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 11h04.

Brasília - A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) avaliou nesta terça-feira, 26, que alguns indicadores divulgados desde a reunião anterior mostraram perspectiva de estabilização da atividade econômica no curto prazo.

"Em particular, há sinais de interrupção da queda do investimento e da produção industrial", escreveram os membros do colegiado.

De acordo com o documento, esses sinais ganham reforço com a melhora das perspectivas da atividade econômica, como os componentes de expectativas de índices de confiança e expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Apesar disso, o documento ressalta que a economia segue operando com nível elevado de ociosidade e que segue elevada a taxa de desemprego.

Sobre o mercado internacional, mais uma vez a ata trouxe que a dinâmica da recuperação da economia global permanece frágil, com incertezas quanto ao seu crescimento e riscos deflacionários em importantes economias desenvolvidas.

Os possíveis desdobramentos econômicos do Brexit contribuíram para um aumento das incertezas de médio e longo prazos e produziram revisões negativas das projeções de crescimento para o Reino Unido e para a Zona do Euro.

Embora seja de conhecimento amplo do mercado financeiro, a ata reforçou que o Copom utiliza o termo "horizontes relevantes" para a condução da política monetária para se referir ao período de tempo até que uma alteração nas condições monetárias implementada num dado momento produza o máximo efeito estimado sobre a inflação.

Acompanhe tudo sobre:CopomJurosPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo