Economia

Associação terá cadeia de produção de respiradores para tratar infectados

A associação apresentou um novo modelo do produto com saída dupla de ar, que poderá ser utilizado por dois pacientes

Respiradores: produto tem sido ponto crítico na hora de tratar doentes do novo coronavírus (Hamilton Medical/Divulgação)

Respiradores: produto tem sido ponto crítico na hora de tratar doentes do novo coronavírus (Hamilton Medical/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2020 às 14h29.

Última atualização em 22 de março de 2020 às 14h30.

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos se engaja ao esforço governamental para o combate às doenças causadas pelo coronavírus e, para tal, vai desenvolver um trabalho para desenvolvimento da cadeia produtiva de respiradores.

A decisão saiu de um reunião ontem (sábado, 21) do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso, e demais diretores da entidade, com o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec), Carlos Alexandre Da Costa, mais cinco membros do gabinete de crise do governo federal.

A associação, de acordo com Velloso, apresentou um novo modelo do produto com saída dupla de ar, que poderá ser utilizado por dois pacientes, aproveitando uma ideia já testada no Rio Grande do Sul por fabricantes locais.

 

"Para tanto, a Abimaq está levantando em seu banco de dados todos os associados e fabricantes de máquinas e equipamentos que poderiam desenvolver partes e componentes para compor a necessidade adicional de produção apresentada pelo secretário", disse o presidente da Abimaq.

De acordo com Velloso, o secretário sinalizou com a necessidade do fornecimento adicional de 2.000 respiradores por semana. Outras reuniões foram agendadas para os próximos sábados para acompanhamento e sugestão de novas ações.

Velloso disse ainda que a linha de produção dos novos respiradores terá que ser implementada o mais rápido possível para que os aparelhos estejam à disposição da rede hospitalar já em abril, período em que, segundo os especialistas, o país atingirá seu pico de infectados.

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