Economia

Assessor da Casa Branca diz que emprego nos EUA deve se recuperar em breve

De acordo com Kevin Hassett, taxa de desemprego nos EUA atinge máxima em junho e depois deve começar a cair

Fila para solicitar seguro-desemprego no Arkansas, Estados Unidos: o mercado de trabalho entrou em crise com a covid-19  (Nick Oxford/Reuters)

Fila para solicitar seguro-desemprego no Arkansas, Estados Unidos: o mercado de trabalho entrou em crise com a covid-19 (Nick Oxford/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 22 de maio de 2020 às 14h04.

O mês de junho pode marcar um ponto de virada no desemprego em massa causado pela pandemia de coronavírus, disse nesta sexta-feira Kevin Hassett, assessor da Casa Branca, acrescentando que espera que o presidente norte-americano, Donald Trump, e os parlamentares trabalhem em direção a uma quarta rodada de estímulo para colocar a economia quase estagnada em movimento novamente.

"Acho que há muita incerteza sobre a rapidez com que se recuperará", disse Hassett a repórteres na Casa Branca, dizendo que acha que o desemprego chegará a seu pico em junho e depois começará a diminuir. "Acho que a produção vai na frente do emprego, como sempre", disse ele.

Hassett disse que os norte-americanos continuam lutando contra o fechamento de quase todas as atividades econômicas, cujo objetivo era conter o novo coronavírus, que matou mais de 95 mil pessoas nos EUA, e a Casa Branca está pronta para a "Fase 4" de um acordo com parlamentares para aprovar novos estímulos.

Quando perguntado sobre o momento do acordo, Hassett disse que "em junho seria um palpite razoável, mas ninguém discutiu o prazo comigo".

Hassett espera que a taxa de desemprego atinja 20% em maio e que junho seja "um pouco pior do que isso", disse ele à Fox Business Network.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEmpregosEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte