Economia

Asmussen recomenda que a Grécia continue com suas reformas

Membro do Conselho Executivo do BCE encerrou visita a Atenas nesta quinta-feira recomendando que o governo grego persista com suas reformas econômicas

Asmussen: "sugiro continuar o que as reformas começaram, não para exibir o progresso realizado, mas simplesmente para mostrar perseverança, mesmo que seja difícil" (Andrew Harrer/Bloomberg)

Asmussen: "sugiro continuar o que as reformas começaram, não para exibir o progresso realizado, mas simplesmente para mostrar perseverança, mesmo que seja difícil" (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 09h10.

Atenas - O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen encerrou visita a Atenas nesta quinta-feira recomendando que o governo grego persista com suas reformas econômicas que, segundo ele, começam a dar frutos.

"Eu sugiro continuar o que as reformas começaram, não para exibir o progresso realizado, mas simplesmente para mostrar perseverança, mesmo que seja difícil", afirmou Asmussen na quarta-feira.

"Nós vemos os primeiros sinais de estabilização quando olhamos para os dados do crescimento no segundo trimestre. Mas é claro que reconheço que é um processo doloroso e que o desemprego atingiu níveis inaceitáveis".

A visita foi ofuscada por declarações do ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, que afirmou na terça-feira que a Grécia precisaria de um novo resgate --uma possibilidade que Asmussen procurou minimizar.

Uma autoridade do banco central da Grécia disse à Reuters que o presidente da autoridade monetária, George Provopoulos, informou Asmussen que o fundo de resgate do país tem uma proteção de cerca de 8 bilhões de euros, que poderia crescer para 13 ou 14 bilhões depois de uma reestruturação e cortes de custos --o suficiente para cobrir as necessidades de capital dos testes de estresse do banco mais tarde este ano.

Mergulhada em seu sexto ano de recessão, a Grécia já foi socorrida duas vezes deste 2010 com 240 bilhões de euros em empréstimos coordenados pelo BCE, União Europeia e Fundo Monetário Internacional.

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