Economia

Arrecadação de impostos é a maior num mês de julho em 7 anos

Arrecadação do governo federal registrou alta real de 12,83 por cento em julho sobre igual mês do ano passado, a 129,615 bilhões de reais

De janeiro a julho, o crescimento da arrecadação foi de 7,74 por cento, em dado já corrigido pela inflação, a 843,870 bilhões de reais (Andrew Harrer/Bloomberg)

De janeiro a julho, o crescimento da arrecadação foi de 7,74 por cento, em dado já corrigido pela inflação, a 843,870 bilhões de reais (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 23 de agosto de 2018 às 11h12.

Última atualização em 23 de agosto de 2018 às 17h46.

Brasília - A arrecadação do governo federal registrou alta real de 12,83 por cento em julho sobre igual mês do ano passado, a 129,615 bilhões de reais, no melhor dado para o mês em sete anos, ajudado pela alta no Imposto de Renda recolhido das empresas no período.

Antes disso, o resultado mais forte para julho havia sido registrado em 2011, quando chegou a 137,375 bilhões de reais, em dado corrigido pela inflação, informou a Receita Federal nesta quinta-feira.

Com a performance, a arrecadação voltou a crescer dois dígitos sobre o mesmo mês de 2017, o que só ocorreu neste ano em janeiro (+10,12 por cento) e fevereiro (+10,67 por cento).

O avanço no mês foi fortemente influenciado pelo avanço de 28 por cento na arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)/Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), em função da melhora no resultado das empresas e redução nos valores compensados contra estimativa mensal, disse a Receita.

Só nessa linha, foram recolhidos 5,298 bilhões de reais a mais que no mesmo período do ano passado.

Também contribuíram para o resultado do mês o aumento de 12,87 por cento na arrecadação com Cofins/PIS-Pasep (+2,9 bilhõesde reais) e de 36,08 por cento com Imposto de Importação/IPI-Vinculado (+1,453 bilhão de reais).

De janeiro a julho, o crescimento da arrecadação foi de 7,74 por cento, em dado já corrigido pela inflação, a 843,870 bilhões de reais.

Em apresentação, a Receita destacou que a alta no acumulado do ano foi beneficiada, entre outros fatores, pela melhoria em indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação, especialmente relacionados ao consumo, produção industrial e importações tributáveis.

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