O Ministério do Trabalho informou ainda que, no primeiro semestre deste ano, o FGTS liberou R$ 1,998 bilhão para o Programa Minha Casa, Minha Vida (Marcelo Casal Jr./Abr)
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2012 às 17h34.
Brasília - O Ministério do Trabalho informou hoje que, no primeiro semestre deste ano, a arrecadação bruta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) somou R$ 34,9 bilhões, um aumento de 18% ante o mesmo período de 2010 (R$ 29,7 bilhões). A arrecadação líquida registrou um aumento de 21%, atingindo R$ 6,99 bilhões nos primeiros seis meses do ano ante R$ 5,86 bilhões em igual período de 2010.
Os saques totalizaram no período R$ 4,9 bilhões, o que representou um aumento de 17% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Segundo o ministério, o principal motivo para os saques é a demissão sem justa causa, que representa mais de 62% das retiradas do fundo. Os dados mostram que, no primeiro semestre, mais de 9,4 milhões de trabalhadores realizaram o saque dentro dessa modalidade, retirando do fundo cerca de R$ 8,5 bilhões, um aumento de 17% ante igual período do ano passado.
Os saques do FGTS por aposentadoria, no período, cresceram 26% se comparado ao mesmo período de 2010. Foram sacados R$ 1,9 bilhão, por 2,4 milhões de aposentados.
Minha Casa, Minha Vida
O Ministério do Trabalho informou ainda que, no primeiro semestre deste ano, o FGTS liberou R$ 1,998 bilhão para o Programa Minha Casa, Minha Vida. Com esse valor, segundo o ministério, serão contratadas cerca de 122 mil unidades de moradia.
Os números foram apresentados hoje pelo ministro Carlos Lupi, durante reunião do Conselho Curador do FGTS. Segundo os dados apresentados, a maior liberação do fundo, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, foi para a Região Sudeste, com R$ 732,3 milhões; seguida do Sul, com R$ 521,3 milhões; o Nordeste, com R$ 422,8 milhões; e o Centro-Oeste, com R$ 277,4 milhões. A Região Norte ficou com R$ 92,2 milhões das liberações.
Em nota divulgada hoje, o Ministério do Trabalho informa ainda que, nos primeiros seis meses do ano, foram contratados mais de R$ 13,5 bilhões para as áreas de Habitação Popular, Habitação - Operações Especiais, Infraestrutura Urbana, Saneamento Básico e Fundo de Arrendamento Residencial. "Do orçamento de contratações de 2011, com valor de R$ 34,9 bilhões, quase 62% já foi demandado pelos agentes financeiros, sendo a maior parte dele (R$ 23 bilhões) para habitação popular", diz a nota do ministério.