Economia

Arrecadação federal tem recorde em novembro, soma R$112,5 bi

Bom desempenho veio em grande parte da receita tributária extraordinária de 20,4 bilhões de reais com o Refis


	Dinheiro: no acumulado do ano, a arrecadação federal soma 1,020 trilhão de reais até novembro, com alta real de 3,63 por cento no ano
 (USP Imagens)

Dinheiro: no acumulado do ano, a arrecadação federal soma 1,020 trilhão de reais até novembro, com alta real de 3,63 por cento no ano (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 13h48.

Brasília - O governo federal arrecadou 112,517 bilhões de reais em impostos e contribuições em novembro, informou a Receita Federal nesta segunda-feira, número recorde para esses meses graças à receita extraordinária com o programa de refinanciamento de débitos tributários atrasados (Refis).

O resultado representa alta real de 27,08 por cento sobre igual mês do ano passado e o bom desempenho veio em grande parte da receita tributária extraordinária de 20,4 bilhões de reais com o Refis, que contou com a adesão de mais de 30 mil empresas somente em novembro.

No acumulado do ano, a arrecadação federal soma 1,020 trilhão de reais até novembro, com alta real de 3,63 por cento no ano, taxa de crescimento baixa em comparação a anos anteriores. Isso ocorre por conta da economia que ainda não imprimiu ritmo mais forte de crescimento e também pelas desonerações tributárias feitas neste ano, que de janeiro a novembro somam 70,4 bilhões de reais.

A arrecadação extraordinária do mês passado vai trazer algum alívio para o governo registrar superávit primário --economia para pagamento de juros da dívida-- importante no mês passado. Ajudará também a receita extra de 15 bilhões de reais com o bônus de exploração do campo de petróleo de Libra, proporcionando ao governo total extra de 35 bilhões de reais somente no mês passado.

Mesmo com esse reforço nas contas, a meta ajustada de primário do setor público consolidado neste ano --de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)-- não deve ser atingida, alimentando mais as críticas sobre a política fiscal.

Em 12 meses encerrados em outubro, a economia para pagamento de juros da dívida pública estava em 1,44 por cento do PIB.

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