Impostômetro em 2009: de acordo com análise da Receita, a perda de lucratividade das empresas continua influenciando a arrecadação (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2012 às 13h54.
Brasília - A arrecadação federal teve crescimento real de menos de dois por cento em agosto deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O volume arrecadado somou R$ 77 bilhões, superando em 1,84% o recolhimento de agosto de 2011, após correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No acumulado do ano, a arrecadação da Receita chegou a R$ 673,5 bilhões, 1,45% superior à registrada de janeiro a agosto de 2011, também com a correção do IPCA. Os números foram divulgados hoje (25) pela Receita Federal.
O relatório mostra que há perda de fôlego na arrecadação ao longo de 2012. No início do ano, o crescimento vinha registrando percentuais mais expressivos.
A alta corrigida pelo IPCA em janeiro ficou em 6,04% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro e fevereiro, foi de 5,99% e, de janeiro a março, de 7,32%.
A partir do cálculo da alta acumulada de janeiro a junho, os percentuais encolhem. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a arrecadação cresceu 3,04% comparando com o mesmo período de 2011. No acumulado até junho deste ano, subiu 1,26%. Finalmente, no acumulado de janeiro a agosto, a alta foi de 1,45%.
De acordo com análise da Receita, a perda de lucratividade das empresas continua influenciando a arrecadação. Isso implica perda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).