Economia

Arrecadação federal chega R$ 261,9 bilhões em outubro e bate novo recorde

No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 2,36 trilhões, alta de 3,20%

 (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

(Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 24 de novembro de 2025 às 10h32.

Última atualização em 24 de novembro de 2025 às 11h06.

A arrecadação do governo federal registrou crescimento real (após descontada a inflação) de 0,92% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2024, e chegou a R$ 261,9 bilhões, informou a Receita Federal nesta segunda-feira, 24. O resultado é o melhor desempenho arrecadatório para o mês da história.

Outubro também foi o segundo mês de arrecadação com maior arrecadação do ano. O maior foi registrado em janeiro, com R$ 301,1 bilhões.

Segundo o Fisco, o aumento arrecadatório pode ser explicado, principalmente, pela elevação da arrecadação do IOF, em razão de alteração na legislação do tributo por meio do Decreto 12.499/25; do crescimento real da arrecadação do IRPJ/CSLL, de 5,54%, em razão, especialmente, da arrecadação pelas empresas do Lucro Presumido; e o crescimento da arrecadação do IRRF incidente nos rendimentos do Capital em razão, especialmente, dos crescimentos observados na arrecadação incidente sobre títulos e fundos de renda fixa e na arrecadação de Juros Remuneratórios sobre o Capital Próprio (JCP).

A alta de indicadores macroeconômicos como a produção industrial, vendas de serviços e massa salarial também influenciaram na alta da arrecadação de tributos.

Arrecadação no ano chega a R$ 2,3 trilhões

No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 2,36 trilhões, alta de 3,20% na comparação com o mesmo período acumulado de 2024. Esse também é o melhor desempenho arrecadatório para o período desde 2000.

Sem considerar os pagamentos atípicos, a receita informa que haveria um crescimento real de 4,84% na arrecadação do período acumulado. Desde 2024, o governo tem registrado recordes consecutivos na arrecadação.

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