Economia

Arrecadação em 2020 cai 3,75%, e Guedes diz que resultado foi excelente

Ministro da Economia frisou que a queda de 30% das receitas vista em maio prenunciava um "ambiente caótico" que não se confirmou

Paulo Guedes: Guedes frisou que a queda de 30% das receitas vista em maio prenunciava um "ambiente caótico" que não se confirmou, após medidas tomadas pelo governo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Paulo Guedes: Guedes frisou que a queda de 30% das receitas vista em maio prenunciava um "ambiente caótico" que não se confirmou, após medidas tomadas pelo governo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 16h20.

Última atualização em 25 de janeiro de 2021 às 16h22.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira que a queda nominal de 3,75% verificada na arrecadação federal em 2020 foi um resultado "excelente", considerando o desafio da pandemia da Covid-19 enfrentado pelo país e o mundo.

Segundo a Receita Federal, a União arrecadou R$ 1,479 trilhão em 2020, recuo de 6,91% em relação ao ano anterior, sem ser descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Apesar da queda no acumulado do ano, a arrecadação federal reagiu em dezembro. No mês passado, a União arrecadou R$ 159,065 bilhões, com alta de 3,31% em relação a dezembro de 2019. O resultado foi o melhor para o mês desde 2013, descontada a inflação.

Guedes frisou que a queda de 30% das receitas vista em maio prenunciava um "ambiente caótico" que não se confirmou, após medidas tomadas pelo governo.

Segundo o ministro, de um total de mais de 80 bilhões de reais em tributos diferidos, apenas cerca de 8 bilhões de reais não foram pagos pelos contribuintes.

Em rápida fala à imprensa, Guedes disse, ainda, que a economia brasileira teve uma retomada em formato de V e está agora à espera da aprovação das reformas.

Segundo Guedes, os dados do emprego formal de dezembro, que serão divulgados esta semana, devem confirmar a expectativa de que o Brasil não sofreu redução de vagas com carteira assinada em 2020.

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