Economia

Arrecadação do FGTS sobe 17% em 2011 e bate recorde

Com isso, a arrecadação líquida foi de R$ 14,6 bilhões, resultado também recorde, e 22,7% maior que o registrado em 2010

Os bons números do FGTS, segundo o ministério, são decorrentes, do aumento da renda nacional (Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons)

Os bons números do FGTS, segundo o ministério, são decorrentes, do aumento da renda nacional (Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 17h54.

São Paulo - O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrou um crescimento de 16,9% em 2011, ante o ano anterior. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho, a arrecadação bruta do Fundo, no ano passado, totalizou R$ 72,2 bilhões, um recorde, e os saques somaram R$ 56,7 bilhões. Com isso, a arrecadação líquida foi de R$ 14,6 bilhões, resultado também recorde, e 22,7% maior que o registrado em 2010.

Os bons números do FGTS, segundo o ministério, são decorrentes, do aumento da renda nacional, da geração de novos empregos e da estabilidade econômica brasileira. Entre os setores que mais contribuíram para o aumento da arrecadação do Fundo estão o da Construção Civil, com crescimento de 25,8%, e o Comércio, com aumento de 21,4%.

Segundo os dados do ministério, os saques de recursos do FGTS beneficiaram mais de 34 milhões de trabalhadores em todo o País. Em 2011, pela primeira vez, o saque pode ser feito por trabalhadores brasileiros residentes nos Estados Unidos e Japão. Juntos, esses trabalhadores sacaram R$ 7,1 milhões no ano passado do Fundo. A partir de maio deste ano, os trabalhadores residentes na Europa também poderão sacar o FGTS sem precisar vir ao Brasil.

Os recursos do Fundo são aplicados nas áreas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. Em 2011, essas áreas receberam mais de R$ 37,7 bilhões do FGTS. Foram ainda destinados ao Programa Minha Casa Minha Vida R$ 19,5 bilhões de recursos para financiamento habitacional. Além disso, outros R$ 5,3 bilhões foram destinados para pagamento de parte do preço de aquisição da moradia dessa população, na forma de descontos em financiamentos habitacionais vinculados ao programa Carta de Crédito.

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