Economia

Arrecadação atinge R$ 157,3 bi em novembro, o melhor resultado em 7 anos

De janeiro a novembro, o crescimento real da arrecadação foi de 18,13%, a 1,685 trilhão de reais

O resultado foi o maior para o mês desde 2014 (157,565 bilhões de reais), conforme série da Receita corrigida pela inflação (EXAME/Exame)

O resultado foi o maior para o mês desde 2014 (157,565 bilhões de reais), conforme série da Receita corrigida pela inflação (EXAME/Exame)

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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2021 às 16h07.

Última atualização em 22 de dezembro de 2021 às 14h27.

A arrecadação do governo federal teve alta real de 1,41% em novembro sobre igual mês do ano passado, a 157,340 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta terça-feira.

O resultado foi o maior para o mês desde 2014 (157,565 bilhões de reais), conforme série da Receita corrigida pela inflação.

O detalhamento dos dados do mês mostra que as receitas administradas pela Receita Federal, que englobam a coleta de impostos de competência da União, ficaram praticamente estáveis, com uma elevação real de 0,42%.

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Em contrapartida, as receitas administradas por outros órgãos, que são sensibilizadas sobretudo pelos royalties decorrentes da produção de petróleo, tiveram alta de 48,2% acima da inflação.

De janeiro a novembro, o crescimento real da arrecadação foi de 18,13%, a 1,685 trilhão de reais, desempenho mais forte para o período na série iniciada em 1995.

Embora positivo, o crescimento da arrecadação no ano vem perdendo força desde julho, quando houve um pico de 26,11% de alta nas receitas acumuladas no ano em comparação com igual período de 2020.

Nos primeiros 11 meses de 2021, a alta real nas receitas administradas pela Receita Federal foi de 16,86%, enquanto a elevação da arrecadação administrada por outros órgãos ficou em 50,20%.

Pesou negativamente no resultado de novembro uma queda de 8,17% na produção industrial e um recuo de 7,10% nas vendas de bens, na comparação com o mesmo mês de 2020.

Por outro lado, houve crescimento de 55,17% no valor em dólar das importações e alta de 14,59% no valor das notas fiscais eletrônicas.

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