Economia

Argentina suspende acordo entre Citibank e fundos abutres

Desta maneira, a justiça acatou uma medida cautelar apresentada pelo Ministério da Economia


	Axel Kicillof: o Citi detém uma importante participação no mercado de títulos
 (Mandel Ngan/AFP)

Axel Kicillof: o Citi detém uma importante participação no mercado de títulos (Mandel Ngan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 07h00.

Buenos Aires - A justiça argentina ordenou à sucursal do Citibank que "se abstenha" de cumprir o acordo firmado com os chamados fundos "abutres", informou nesta segunda-feira o ministério da Economia.

Desta maneira, a justiça acatou uma medida cautelar apresentada pelo ministério.

A sucursal argentina do Citibank deve "se abster de realizar qualquer ato" destinado a cumprir com o acordo firmado entre o Citibank NA e os fundos em litígio com a Argentina em 20 de março passado, que foi homologado pelo juiz federal de Nova York Thomas Griesa.

O banco deve se abster ainda de "tomar decisões que impliquem em abandonar a custódia de títulos de Bônus Argentinos" da troca da dívida, acrescenta o comunicado.

O acordo com o grupo NML, de Paul Singer, implicou em uma permissão ao Citibank para pagar títulos da dívida totalizando 3,7 bilhões de dólares, em 31 de março.

Em troca da permissão de pagamento, com a anuência do juiz Griesa, o Citibank se comprometeu a abandonar na Argentina seu negócio de custódia de títulos da dívida, o que motivou o governo a suspender as operações do banco no mercado de capitais.

O Citi detém uma importante participação no mercado de títulos.

O Citibank permanece autorizado a operar no varejo e nos demais negócios bancários na Argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBancosCitibankCitigroupEmpresasEmpresas americanasFundos soberanosJustiçaMercado financeiro

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês