Economia

Argentina registra superávit primário no 1º trimestre

O saldo de 10,347 milhões de pesos superou a meta do trimestre, prevista em 6 milhões de pesos, apesar do déficit de 13,037 milhões de pesos em março

Argentina: o superávit primário dá um respiro para o governo em meio a uma crise (Diego Giudice/Bloomberg)

Argentina: o superávit primário dá um respiro para o governo em meio a uma crise (Diego Giudice/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 22 de abril de 2019 às 16h54.

Buenos Aires — A Argentina registrou no primeiro trimestre do ano um superávit primário de 10,347 milhões de pesos (238,7 milhões de dólares), equivalente a 0,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, informou o governo nesta segunda-feira.

O saldo superou a meta para o período janeiro a março, de 6 milhões de pesos, o que dá um respiro para o governo em meio a uma crise.

Entretanto, no mês de março as contas públicas somaram um déficit de 13,037 milhões de pesos (300,7 milhões de dólares), ante um resultado negativo de 14,702 milhões de pesos no mesmo mês de 2018.

"A meta do resultado primário foi superada sem acumular dívida flutuante e superando os pisos do gasto social estabelecidos no acordo com o FMI", disse o Ministério da Fazenda em comunicado.

No ano passado, a Argentina buscou ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) em meio a uma crise cambial e chegou a um acordo para uma linha de crédito de cerca de 56 milhões de dólares para tentar estabilizar a economia.

O ministro da Fazenda argentino, Nicolás Dujovne, confirmou que a meta de superávit primário acumulado para o segundo trimestre caiu em 20 milhões de pesos, que foram previstos para o terceiro trimestre, quando o governo espera uma arrecadação maior pelos impostos sobre as exportações de grãos e derivados.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaCrise econômicaSuperávit

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados