Economia

Argentina pede equilíbrio na balança comercial com Brasil

A Argentina apresenta déficit nas trocas comerciais com o Brasil em US$5.800 bilhões de dólares, especialmente no setor veículos e autopeças para automóveis

Foi acertado que um grupo de empresários brasileiros realizará uma visita à Argentina (Joe Raedle/Getty Images)

Foi acertado que um grupo de empresários brasileiros realizará uma visita à Argentina (Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 19h20.

Buenos Aires - Em reunião realizada nesta segunda-feira, a Argentina voltou a pedir ao Brasil um maior equilíbrio na balança comercial entre os dois países.

A Argentina apresenta déficit nas trocas comerciais com o Brasil. O encontro foi realizado entre a secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, e vários funcionários argentinos, como a ministra de Indústria, Débora Giorgi; a secretária de Comércio Exterior, Beatriz Paglieri, e o titular da Administração Federal de Receita Pública, Ricardo Echegaray.

Na reunião, qualificada como 'construtiva' por Débora, a Argentina insistiu na 'necessidade de reequilibrar a balança comercial', que em 2011 foi deficitária para a Argentina em US$5.800 bilhões de dólares, especialmente no setor veículos e autopeças para automóveis.

Foi acertado que um grupo de empresários brasileiros realizará uma visita à Argentina para comprar esses produtos.

'Há um potencial de US$ 31 bilhões em manufaturas de origem industrial que o Brasil importa do mundo e que poderia comprar do nosso país, sendo que 20% desse montante poderia ser abastecido de forma imediata', assegurou Débora.

A ministra disse também que os governos locais devem impedir que empresas multinacionais sigam tentando minimizar a crise de seus países de origem com o lucro que obtêm nos países do Mercosul, bloco integrado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBalança comercialComércioComércio exteriorExportaçõesImportações

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'