Economia

Argentina oficializa acordo "Stand-By" ao FMI para atenuar crise do peso

Diretora-gerente do FMI não revelou o montante do programa de empréstimo, mas analistas estimam que o pedido seja de US$ 30 bilhões

Macri, presidente argentino: País enfrenta crise provocada pela forte desvalorização do peso em relação ao dólar nos últimos dias (Marcos Brindicci/Reuters)

Macri, presidente argentino: País enfrenta crise provocada pela forte desvalorização do peso em relação ao dólar nos últimos dias (Marcos Brindicci/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de maio de 2018 às 19h06.

Última atualização em 10 de maio de 2018 às 22h44.

Washington, 10 mai (EFE).- A Argentina pediu formalmente nesta quarta-feira ao Fundo Monetário Internacional (FMI) um Acordo Stand-By para enfrentar a crise provocada pela forte desvalorização do peso em relação ao dólar nos últimos dias.

"O ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne, solicitou que nossas equipes trabalhem juntas visando um Acordo Stand-By de alto acesso para apoiar o programa econômico integral do país", indicou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em comunicado divulgado depois de se reunir com Dujovne.

Lagarde não revelou o montante do programa de empréstimo, mas analistas estimam que o pedido seja de US$ 30 bilhões. O tipo de acordo condiciona a Argentina ao cumprimento de determinados objetivos macroeconômicos para receber o dinheiro do FMI.

Ajuda internacional

O ministro de Finanças da Argentina, Luis Caputo, revelou nesta quinta-feira que, além do Fundo Monetário Internacional (FMI), o país também pediu ajuda financeira ao Banco Mundial (BM), ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaChristine LagardeFMIMauricio Macri

Mais de Economia

China retalia EUA com tarifas sobre alimentos e acirra guerra comercial

Positivo investe R$ 330 mi em inovação da indústria, mas adota cautela por cenário econômico

Brasil tem o segundo maior gasto com tribunais de Justiça entre 50 países, aponta Tesouro

Exclusivo: SP lança crédito para inovação sem limite máximo e com juros reduzidos