Economia

Argentina modificará disposição de poderes executivos em projeto econômico

A mudança proposta visa a uma disposição que daria ao poder executivo poderes maiores para "redesenhar" os departamentos governamentais

Alberto Fernández: novo governo enfrenta uma inflação de quase 55% e uma economia que deverá recuar pelo terceiro ano consecutivo em 2020 (Agustin Marcarian/Reuters)

Alberto Fernández: novo governo enfrenta uma inflação de quase 55% e uma economia que deverá recuar pelo terceiro ano consecutivo em 2020 (Agustin Marcarian/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 18 de dezembro de 2019 às 15h07.

Última atualização em 18 de dezembro de 2019 às 15h08.

Buenos Aires - Um projeto econômico de emergência apresentado ao Congresso da Argentina nesta semana será modificado em uma tentativa de obter apoio ao reduzir os poderes executivos contidos na medida, disseram nesta quarta-feira os parlamentares aliados ao presidente Alberto Fernández.

A proposta do governo busca fundos para reforçar os gastos sociais à medida que o novo governo de Fernández enfrenta uma inflação de quase 55% e uma economia que deverá recuar pelo terceiro ano consecutivo em 2020.

O projeto de lei "Solidariedade Social e Reativação da Produção" também aumentaria os impostos sobre exportação de grãos.

A mudança proposta visa a uma disposição que daria ao poder executivo poderes maiores para "redesenhar" os departamentos governamentais. A nova linguagem "poderia ajudar a obter apoio entre os parlamentares da oposição", informou o jornal financeiro local El Cronista.

O membro da Câmara dos Deputados Dario Martínez, do partido de Fernández, propôs que o artigo que concede esses poderes seja removido do projeto, de acordo com o serviço de notícias estatal Telam.

"Estamos trabalhando nessa mudança", disse à Reuters o parlamentar José Ignacio de Mendiguren.

 

Acompanhe tudo sobre:Alberto FernándezArgentina

Mais de Economia

Em 2024, 75% dos empregos com carteira assinada foram ocupados por beneficiários do Bolsa Família

Alívio no curto prazo não reduz risco fiscal à frente

Banco Central tem lucro de R$ 270,9 bi em 2024; parte do valor será repassado ao Tesouro Nacional

Contas públicas do governo têm superávit de R$ 84,9 bilhões em janeiro