Economia

Argentina encaminhará acordo com o FMI ao Congresso, diz presidente

Proposta terá andamento nesta semana e deverá ajudar a reduzir dívida de 40 bilhões de dólares que o país não consegue pagar

Alberto Fernández, presidente da Argentina, confirmou proposta de acordo com FMI (Hector Vivas/Getty Images)

Alberto Fernández, presidente da Argentina, confirmou proposta de acordo com FMI (Hector Vivas/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 1 de março de 2022 às 16h02.

O governo argentino enviará esta semana o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para aprovação do Congresso, disse o presidente Alberto Fernández nesta terça-feira.

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O país chegou a um entendimento com o FMI no fim de janeiro em torno de um novo acordo para ajudar a reduzir os 40 bilhões de dólares que o país deve e não consegue pagar. Aquele acordo ainda precisava ser ajustado antes de receber aprovação final.

Em fala na abertura das sessões legislativas ordinárias, Fernández, de centro-esquerda, disse que “a partir desta semana esperamos que estará nas mãos dos parlamentares nacionais considerar a aprovação do acordo fechado com a equipe do Fundo Monetário Internacional”.

Fernández precisa que o Congresso aprove os detalhes do acordo, com a pressão crescendo à medida em que se aproxima o prazo de meados de março para pagamentos de 2,8 bilhões de dólares ao FMI. O acordo também precisará ser aprovado pelo conselho do FMI.

Em janeiro, o governo argentino anunciou que havia chegado a um entendimento com o FMI para substituir um empréstimo de 57 bilhões de dólares concedido em 2018. A líder do FMI, Kristalina Georgieva, disse na ocasião que ainda havia muito trabalho a ser feito.

Fernández também anunciou a extensão de uma linha de swap cambial com a China para alavancar as reservas do banco central argentino.

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