Economia

Argentina diz que negociação continuará hoje

Segundo o ministro de Economia do país, a negociação para o pagamento da dívida "ainda está em andamento"


	O ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof: ele se deslocou hoje até Nova York
 (REUTERS/Shannon Stapleton)

O ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof: ele se deslocou hoje até Nova York (REUTERS/Shannon Stapleton)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 06h45.

Nova York - O ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, afirmou nesta terça-feira que a negociação para o pagamento da dívida "ainda está em andamento" e que a reunião desta terça-feira foi "com as partes" e que entra "em um quarto recesso até o dia de amanhã".

Kicillof se deslocou hoje até Nova York e se reuniu durante cinco horas no escritório do mediador Daniel Pollack, nomeado pelo juiz que instrui a disputa entre a Argentina e os fundos especulativos, Thomas Griesa.

O ministro argentino saiu da reunião às 23h30 locais (0h30 de Brasília da quarta-feira) e contou para a imprensa que ainda não foi marcado um horário para a reunião de amanhã.

Acrescentou que "como é uma reunião que ainda está em andamento, não posso dizer mais sobre os resultados".

"Continuamos trabalhando com toda a seriedade que a questão exige", assegurou Kicillof, acompanhado pela comitiva negociadora, formada pelo secretário de Finanças, Pablo López, o secretário das áreas jurídica e administrativa do Ministério da Economia, Federico Thea, a procuradora do Tesouro, Angelina Abonna, e o subprocurador do Tesouro, Javier Pargament.

"Como vocês entenderão, não posso dar mais informações", enfatizou o funcionário argentino, mas que garantiu: "Estamos trabalhando muito".

A reunião, que tinha começado sem Kicillof às 11h30 locais (12h30 de Brasília), aconteceu um dia antes da data limite para o pagamento da Argentina aos detentores de bônus da dívida reestruturada, e a equipe negociadora do país sul-americano luta contra o tempo para conseguir um acordo com os fundos especulativos e evitar uma moratória técnica. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCaloteDívida pública

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump