Economia

Argentina aumenta base salarial mínima para imposto de renda

Os trabalhadores que recebem um salário bruto mensal de até 175.000 pesos (1.777 dólares) ficarão isentos de impostos

Nesta semana, o governo anunciou um aumento do salário mínimo a 31.104 pesos a partir de setembro (Ricardo Ceppi/Getty Images)

Nesta semana, o governo anunciou um aumento do salário mínimo a 31.104 pesos a partir de setembro (Ricardo Ceppi/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 23 de setembro de 2021 às 10h23.

A Argentina aumentará a base salarial mínima sobre a qual se paga o imposto de renda, em uma tentativa de melhorar o poder aquisitivo dos trabalhadores, informou o Ministério da Economia na quarta-feira em comunicado.

  • Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME

Os trabalhadores que recebem um salário bruto mensal de até 175.000 pesos (1.777 dólares) ficarão isentos de impostos. Também não será tributado o salário anual complementar. Até agora, o piso sobre o qual se pagava o tributo era 150.000 pesos.

A medida busca "fortalecer o poder aquisitivo dos contribuintes e de suas famílias e, com isso, a consolidação da demanda e do mercado interno", disse o ministério.

Devido à inflação alta que aflige o país, os salários tendem a se ajustar, o que implica que mais trabalhadores alcançam o mínimo sobre o qual se paga o imposto de renda.

A medida busca "assegurar que durante 2021 não aumente, consequência do crescimento dos salários nominais, o número de pessoas afetadas este ano pelo tributo", completou o ministério.

Nesta semana, o governo anunciou um aumento do salário mínimo a 31.104 pesos a partir de setembro.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaImpostosSalários

Mais de Economia

Correios acumulam déficit e governo estuda novas fontes de receita

Despesa com Previdência fecha 2024 com R$ 29,9 bilhões acima do estimado no Orçamento

Exclusivo: Bernard Appy, secretário da Reforma Tributária, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Governo encerra 2024 com déficit de R$ 43 bilhões nas contas públicas, equivalente a 0,36% do PIB