Economia

Argentina anuncia fim de restrições cambiais

O fim das limitações na compra de divisas e na reunificação do mercado de câmbio foi uma das promessas centrais de Macri na campanha eleitoral


	Maurício Macri: o fim das limitações na compra de divisas e na reunificação do mercado de câmbio foi uma das promessas centrais de Macri na campanha eleitoral
 (Enrique Marcarian/ Reuters)

Maurício Macri: o fim das limitações na compra de divisas e na reunificação do mercado de câmbio foi uma das promessas centrais de Macri na campanha eleitoral (Enrique Marcarian/ Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 18h02.

O governo argentino do presidente Mauricio Macri anunciará nesta quarta-feira a eliminação das restrições no mercado cambial que estão em vigor desde 2011.

A decisão pode gerar uma desvalorização do peso de alcances ainda desconhecidos.

"O Ministério de Fazenda e Finanças informa que essa tarde, às 18 horas (21h00 GMT), será anunciada a suspensão da "banda" na saleta de cinema do Palácio da Fazenda", disse em comunicado a pasta conduzida por Alfonso Prat-Gay.

O fim das limitações na compra de divisas e na reunificação do mercado de câmbio foi uma das promessas centrais de Macri na campanha eleitoral.

Para poder suspender a 'banda', e autorizar assim a venda de dólares a empresas e grandes grupos econômicos, Prat-Gay e Federico Sturzenegger, presidente do BC, aceleraram nos últimos dias as negociações com bancos e exportadores para conseguir empréstimos e liquidações antecipadas de vendas ao exterior.

Analistas dos mercados calcularam que deveria ser formado um colchão de reservas de aproximadamente 10 bilhões de dólares para suspender o controle sobre o dólar.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCâmbioDólarMauricio MacriMoedas

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos