Economia

Argentina adota medidas cambiais para impulsionar mercado de capitais

Mercado argentino tem operado sob forte pressão, com uma brecha de mais de 120% entre o câmbio oficial e o negociado em mercados alternativos

Argentina: economia enfrenta o terceiro ano seguido de recessão e tem sido muito atingida pela pandemia do coronavírus de 2020 (AFP/AFP)

Argentina: economia enfrenta o terceiro ano seguido de recessão e tem sido muito atingida pela pandemia do coronavírus de 2020 (AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 21h39.

O governo argentino afirmou nesta segunda-feira que adotou uma série de medidas com o objetivo de melhorar o desempenho do mercado de capitais, após a recente "deterioração das expectativas".

O Ministério da Economia anunciou, via comunicado, a redução para três dias para todos os atuais prazos de permanência dos títulos e valores mobiliários, favorecendo o processo de intermediação para aumentar a liquidez dos instrumentos locais.

Essas medidas são implementadas com o trabalho da Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV), órgão oficial que autoriza a atividade de ofertas públicas.

O mercado argentino tem operado sob forte pressão, com uma brecha de mais de 120% entre o câmbio oficial e o negociado em mercados alternativos. A economia enfrenta o terceiro ano seguido de recessão e tem sido muito atingida pela pandemia do coronavírus de 2020.

"Estamos trabalhando firmemente no refinanciamento da dívida junto aos organismos multilaterais de crédito sob os mesmos critérios de sustentabilidade que consideramos de forma oportuna para a reestruturação dos títulos públicos. No processo citado, o diálogo com o FMI encontra-se em fase de interação construtiva", disse o comunicado.

Separadamente, a CNV relatou as etapas que envolvem diretamente a participação dos Agentes de Liquidação e Compensação (ALyCs, em espanhol) no mercado externo.

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